ESTRESSE E MEMÓRIA
Vamos falar aqui de forma simples como o estresse contínuo pode afetar nossa memória de curto prazo e levar ao Burnout, quais são os efeitos e reações orgânicas (hormonais) e sociais. Ainda, como a psicoterapia pode ser uma ferramenta valiosa para lidar com esses desafios da vida cotidiana.
A memória de curto prazo, também conhecida como memória de trabalho, é um sistema de armazenamento temporário de informações no cérebro. Ela desempenha um papel fundamental em nossas capacidades de processar informações imediatas e realizar tarefas cognitivas do dia a dia. A memória de curto prazo é limitada em capacidade e duração, o que significa que só podemos manter por um curto período, geralmente segundos a minutos, antes de ser descartada ou transferida para a memória de longo prazo, caso sejam consolidadas e importantes.
Aqui estão alguns exemplos de como a memória de curto prazo funciona em suas atividades cotidianas:
O estresse contínuo, que resulta do excesso de pressões constantes no trabalho, relacionamentos pessoais, família ou outras áreas da vida, pode afetar significativamente a nossa memória de curto prazo. Isso acontece porque o estresse crônico ativa o sistema de resposta ao estresse do nosso corpo, que libera hormônios como o cortisol. Níveis elevados de cortisol podem afetar negativamente as funções cognitivas, incluindo a memória de curto prazo, a falha e o esquecimento.
Como vimos nos exemplos acima, a concentração é um ponto crítico na memória de curto prazo. Atividades simples que exigem foco, a realização de tarefas pouco complexas, ou até mesmo gerar prejuízos mais significativos em níveis de relações interpessoais, e ou atividades laborais.
O famoso é o Síndrome do Esgotamento Profissional e as vivências e experiências de trabalho prolongado e excessivo. Envolvem sentimentos de esgotamento, distância mental do trabalho e uma redução de eficiência.
Esses impactos emocionais e físicos na memória de curto prazo, o Burnout pode afetar não só o indivíduo, mas o ambiente de trabalho em si. O comportamento de síndrome da imunologice e até mesmo do próprio absenteísmo no trabalho, que resulta da incapacidade de manter as atividades.
A terapia com um profissional da saúde volta para ajudar a lidar em sessões e pequenas voltas ao próprio equilíbrio de autossatisfação e, dessa forma, descobrir alternativas para desenvolver atividades profissionais e pessoais.
Por fim, reconhecer que o estresse pode afetar nossa memória. Ao sinal de estresse de forma mais afetada, realizar os sintomas de Burnout, deve-se buscar ajuda especializada em um psicólogo ou profissional da área de saúde. A terapia vai explorar sentimentos, pensamentos e humidade, crescendo em uma compreensão apropriada para enfrentar os desafios da vida cotidiana.
Andréia Ditz
Psicóloga
CRP-RJ 05-34493