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Diabetes e Gestação

 

Nutrição no Transtorno do Espectro Autista

A alimentação é um assunto muito delicado e uma queixa muito frequente dos pais com filhos com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Não apenas pelo risco de deficiências nutricionais, mas, pelo momento da refeição se tornar um momento estressante. Para pessoas com TEA, essa dificuldade na alimentação é bem comum.

No que diz respeito à alimentação e nutrição, pessoas com TEA têm forte tendência à seletividade alimentar. Quando falamos em seletividade alimentar, o comportamento mais comum nestes pacientes é a recusa de frutas e vegetais e a insistência em selecionar alimentos de um único grupo alimentar, que pode acabar causando um consumo inadequado de micronutrientes.

Crianças com TEA são bem resistentes ao novo e à novas experiências alimentares. Essa seletividade limita a variedade de alimentos na dieta, podendo levar a carências nutricionais significativas na primeira infância. A má alimentação e a falta de equilíbrio energético são motivos de especial preocupação, pois prejudicam o desenvolvimento da criança. Crianças com TEA têm um padrão alimentar diferente, que se não for observado com cautela pode comprometer seu crescimento corporal ou seu estado nutricional.

Essa rejeição a certos tipos de alimentos pode estar relacionada à textura, gosto, cheiro ou temperatura do alimento e associada ao momento da refeição à qual o ruído em desagradável, dificultando a nutrição adequada. Como eles são incapazes de descrever sua aflição, aumenta o estresse familiar e altera o clima favorável para uma boa refeição.

O nutricionista busca entender como o paciente com TEA se relaciona com os alimentos, pode identificar se a ingestão nutricional do paciente está sendo adequada e sugerir adaptações alimentares ou novas estratégias na preparação de alimentos, para produzir diferentes características sensoriais que irão proporcionar a ingestão adequada de nutrientes. A atuação do nutricionista visa melhorar sinais e sintomas através da readjustação alimentar do paciente. Estratégias nutricionais como uma dieta sem glúten e caseína, uso de probióticos, entre outras, têm sido propostas e estudadas através de uma abordagem multidisciplinar nos médicos em atenção, suprimindo e contativas áreas de estresse que interagem via dietética. Através da dieta teórica e da educação nutricional, é possível nutrição apoiando a terapêutica melhora o estado nutricional, no comportamento alimentar, alívio de sintomas gastrointestinais e muitos outros.

Dr. Fernando Martins Nutricionista CRN 0610304-1

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