VITAMINA D
Embora o termo "vitamina D" tenha se popularizado, hoje ela é conceituada como um pré-hormônio, pois sua absorção via fontes alimentares correspondem apenas de 10% a 20%, todo o restante é obtido através da exposição solar.
As principais funções da vitamina D são facilitar a absorção de cálcio pelo organismo e manter em quantidades adequadas o cálcio e o fósforo presentes no sangue. Esta vitamina é essencial para o desenvolvimento saudável dos ossos e dos dentes.
Além disso, contribui para prevenir doenças como diabetes, hipertensão, prevenir alguns tipos de câncer, como o de cólon, e reduzir o risco de asma, fortalecer o sistema imunológico e a saúde cardiovascular.
Deficiência no Brasil
Surpreendentemente, deficiências dessa vitamina são muito presentes em lugares com alta exposição, como o Brasil. Isto se deve à mudança no estilo de vida, onde houve uma redução considerável na exposição solar em função do uso de protetor solar, além da alimentação pobre em fontes de vitamina D.
Outro fator que contribui para a deficiência de vitamina D é o processo natural de envelhecimento, pois o organismo diminui a capacidade de produção dessa vitamina.
Quais os principais sintomas da carência de vitamina D?
Na maioria das vezes, a deficiência de vitamina D não apresenta sintomas, em casos com prolongada falta desta vitamina e quando a carência é muito grande surgem sintomas como:
Por isso, para diagnóstico é importante a realização de um exame de sangue que meça os níveis de 25(OH)D. O ideal é que os níveis estejam acima de 30 ng/mL.
Quanto de vitamina D precisamos?
A nossa necessidade diária de vitamina D varia de acordo com a idade, e a ingestão ideal está entre 600 a 1000 mcg, e em um idoso com mais de 70 anos de 20 a 25 mcg.
Fontes Alimentares:
ALIMENTO | PORÇÃO | QT VITAMINA D |
---|---|---|
Óleo de fígado de bacalhau | 1 colher de sopa | 11 mcg |
Cogumelo shitake fresco | 100g | 2,3 mcg |
Gema de ovo | 1 unidade | 0,6 mcg |
Sardinha enlatada | 100g | 22 mcg |
LÍVIA CALAZANS Nutricionista CRN 1100049-4