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A obesidade infantil atingiu níveis alarmantes no mundo. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) mais de 40 milhões de crianças com idade de até cinco anos são obesos ou estão com sobrepeso. As informações são referentes aos anos de 1990 a 2014, sendo que nos anos 90 o número era de 31 milhões, havendo, portanto, um aumento de mais de 32%.

Devido a isso a OMS propôs medidas de incentivo a atividades físicas para crianças e um guia sobre cuidados que a mãe deve ter durante o pré-natal. A preocupação ficou ainda maior depois que a Organização comprovou que as crianças de hoje verão menos que seus pais em consequência da alimentação errada, que inclui especialmente comidas industrializadas e de fast-foods.

No Brasil os números também preocupam. Informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que uma a cada três crianças está acima do peso ideal. É importante estar atento aos sinais de obesidade infantil já que a doença potencializa as possibilidades de diabetes, hipertensão e colesterol alto. Além de levar a criança a ter baixa autoestima, o que pode desencadear depressão.

O educador físico Leonardo Inácio explica que alguns fatores podem provocar a obesidade infantil, dentre eles, a genética, a má alimentação e o sedentarismo. Além disso, o sobrepeso também pode ser fruto de alguma condição médica, como distúrbios hormonais ou uso de medicamentos.

As experiências nutricionais no início da vida podem ter consequências duradouras, por isso a alimentação está algumas das dicas do que deve ser feito.

“Os pais têm papel primordial nos primeiros anos da criança e precisam fornecer a elas uma alimentação saudável e uma infância ativa. Amamentar os bebês, por exemplo, regula melhor seu ganho alimentar”, ressalta.

De acordo com o profissional, também é imprescindível que os responsáveis pela alimentação das crianças ofereçam diariamente alimentos saudáveis e nutritivos como frutas e legumes. “É necessário estar atento aos sinais de saciedade dos filhos. As porções devem estar de acordo com a necessidade de sua idade e a mastigação dever ser feita lentamente”, afirma Leonardo.

O profissional ressalta a importância de fazer do momento da refeição uma hora agradável, onde não haja estresse, nem distrações. “Oferecer acessórios adaptados é uma boa alternativa no momento de fazer a criança se interessar pela comida. Pratos decorados com personagens de desenhos, por exemplo, é uma boa opção”, pontua.

Ele chama a atenção dos pais, ainda, para que estejam sempre atentos ao histórico familiar de obesidade, para que as crianças possam desde pequenas comer assim como do normal.

Prof. Leonardo Inácio
CREF 001933-G/RJ
Educador Físico

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